Sejamos Democraticos ! O que voces estão achando dos textos ?

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

"O Ébrio"


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“Se tiver que fazer o Errado, faça-o da melhor maneira possível...”.

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Um eunuco dos vícios e dos sentidos, castrado da realidade,
Aonde quer chegar com toda essa desnecessária vaidade?
Quantos anos precisará viver pra ver que nada disso é real?
Cultivar esse tolo hedonismo poderá ser fatal.

Não consegue ver tamanho despropósito?
Um cara já dizia que saber viver é ter amigos por perto,
E não falo dos cegos que se perdem contigo,
Afinal todos vocês brincam de cabra-cega com o destino.

Devo dizer que é um absurdo, estão todos escravizados,
Vocês estão sorrindo com os olhos vendados!
Por outro lado, solidão também não é a resposta para seus problemas,
Espera que Jesus toque em seus olhos?Quem você acha que ele é?

Poderá julgar que todos no mundo estão errados,
Mas preste á atenção no que as pessoas que te amam tem a falar,
Não são pensadores nem tampouco heróis e bem longe de serem santos!
Porém muitos deles ficaram de pé levantando da mesma embriaguez,
Que tu insiste em se afundar...

By Fun Machine

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Mundo Real


Seguindo em frente, com minha cruz nas costas.
Eu poderia fazer do mundo um lugar mais puro
Mas seria uma tremenda pretensão insensata
Até porque agora a realidade é meio diferente,
Você estando longe de mim, tudo fica tão incoerente.

Não quero mais levantar-me
Pra que? Para ser novamente derrubado?
Simplesmente cansei, ficar de pé dói muito.
Quero deitar dormir e sonhar,
E rezar para nunca mais ter que acordar.

Meu mundo real é o que guardo dentro do meu coração
Lá tenho meus amigos,
Tenho meus anjos, tenho meu Deus,
Neles eu confio plenamente, sim!
Pois eles dizem verdadeiramente o que querem de mim

Esforçando-me com minhas poses, desejo algo diferente no espelho,
Porém fico gargalhando, por algo tão bizarro.
Minha cara nunca foi boa, engraçada sim, devo concordar,
Mexo mil músculos pra tornar-me alguém
Pra no final das contas, no meu show não restar ninguém.

Fechem as cortinas antes que eu termine,
Falante e excedido, porém nunca indiferente,
Continuaria com isso até o dia em que o sol morrer
Ouvidos vazados, não precisem se preocupar,
Daqui por diante, de mim nunca mais ouvirão falar.

By Fun Machine

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Vanishing


"Eu sinto muita tristeza com sua voz.

Sua presença me faz sentir medo.

Não sei se quero mais isso...

Realmente gostaria de não sentir mais isso.

Sinto-me tão enforcado...

Enforcado numa arvore tremulando ao vento num crepúsculo do outono

Já te disse que não gosto do outono?

O inverno é o mundo acabado.

Mas o outono é o mundo acabando!

Devagar...Devagar...Devagar...

Suma!Não te quero!

Está me sufocando mais ainda!

Deixa-me chorar, deixa-me morrer...

Minhas pernas tremem, porque isso não cessa?

Deixe-me ir...Não drene minha toda minha energia,

Pois preciso dela ainda...Pra morrer dignamente...

Preciso de uma última palavra, será a única coisa que lembrarão de mim.

Minha raiva já passou...

Meus sonhos acabaram...

E minha mão está gelada...

Adeus..."

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Justificando...

VI-

Dizem que escrevo coisas tristes e às vezes “despudoradas” (sem-vergonha mesmo), mas devo discordar.

Eu discordo com uma pergunta...É possivel ser feliz com pudores e com preconceitos?(as guerras que o digam)
Não me considero uma pessoa triste, afinal textos servem de fotografias, e muitas vezes de espelhos, portanto, tome cuidado!
Tambem já me disseram que alguns deles são pessimistas. Claro que não!
Sempre procurei dizer as potencialidades do gênero humano...
O que pro bem ou pro mal,acaba me tornando um grande otimista!
Afinal que opção eu tenho?

Que opção nós temos?

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

4 My People

V-

Acho que comecei bem, estou com sangue novo, e fico feliz porque tive vária influencias para começar este novo blog.
Desde o layout (?!) e o conteúdo do “Bready Honey”, que sempre achei muito bacana, até do meu novo filho que nascerá daqui alguns meses.
O “Go With the Flow” também teve um papel fundamental na minha vida blogueira, senão pessoal, contribuindo na exposição das entranhas e de meus sentimentos, na forma de poemas.

Deu-se mal quem nunca leu o meu blog, pois lá, por mais que dissesse que não, expus minha vida mais que do qualquer Orkut de algum adolescente espinhudo.
Cito também a bela “pulada de cerca” que foi o “Hospício S.A”, que me acolheu numa grande crise criativa, contribuindo como numa grande família, fazendo que eu tenha certeza absoluta que tem gente que escreve melhor que eu... (É detestável essa minha falsa modéstia, eu sei).
Acho que esse novo começo é a finalização de uma fase da minha vida...
É melhor eu terminar por aqui,pois mais um clichê, vou matar vocês de tanta pieguice.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Como é memo o roque?

...

“Sempre achei que Punk era alguém que desse o rabo...”.
Willian S. Burroughs

...

Pensando nos últimos 30 anos, inevitavelmente, sou obrigado a traçar um paralelo com os Emos de hoje em dia, e as bandas que eu curti na minha adolescência.
Num dia desses estava malhando o pau numa bandinha franjuda, e minha filha me flagrou numa contradição.
-“Ué pai, os Emos não são punks?...”.
Pois é, maldita hora que contei pra ela como surgiu o braço “Punk-Avril-Revista-Capricho”.
Desde então parei de pegar no pé dessa molecada, afinal eles realmente são... Punks (eeecaaaa!)
Deixei meu preconceito de lado, e comecei a observar com outros olhos algumas bandas que dizem eles mesmos terem entrado num momento “pós-Emo”, e achei boas coisas, como o CD novo no My Chemical Romance e do Fall Out Boys, que fizeram álbuns “maduros” sem serem chatos, e não economizaram no sarcasmo e na malandragem.
Até mesmo o Good Charlotte (que um dia eu os chamei de “Bad Charlotte”), num hibrido de Nine Inch Nails e The Cure, estão num bom momento.
Acho bacana, pois grandes bandas da minha geração caminharam pelo pseudo-intelectualismo e as chatices “maduro-existencialistas” da vida adulta, e esqueceram-se da parte mais bacana do rock, que é a transgressão e a pretensão de aporrinhar quem anda conformado, numa vida de gado-de-corte.
Fudeu... Agora me enrolei...
Conformado, mal-humorado e velho...
Será que a cura pro meu mal é dar o rabo...?


By Fun Machine

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Não devo nada !!!


Porque eu tenho a obrigação em estreitar laços com quem eu simplesmente não tem nada a acrescentar em minha vida?
Contradigo o “amar o próximo, como a si mesmo”,mas convenhamos, eu não vou ser hipócrita!
Não é uma segregação, afinal tenho excelentes “Networks” com pessoas que nunca convidaria pra tomar um cafezinho na esquina sequer, mas é uma questão de estreitamento espiritual, acho.
Já que devo respeito,acho que não preciso mais de nada...

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Funny Guy

IV-

Dizem que sou engraçado, mas sem falsa modéstia, eu não faço questão nenhuma de ser.
Admito que seja deveras sarcástico e irônico (“Admito”? Isso é ridículo...).
Mas quer coisa mais engraçada que ridicularizar a si mesmo?
Sinto que de alguma forma eu transgrido a tudo o que se acredita, então às vezes faço pouco caso de algumas coisas, é como devorar um doce na frente de uma criança e não oferecer, e ainda por cima fazer escárnio do pobre e desesperado infante!
O problema é quando a “criança” te ataca, querendo tomar tudo o que você tem ...
o que de certa forma te livra de qualquer culpa...
Isso que é maldade!

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Quando crescer vou ser perverso !!!


Fróide pode ter sido uma bichona vienense chata e mal humorada, mas não é que ele tinha certa razão?
Fazemos tudo por causa de nossos pais, até seus erros são repetidos, pois a grande burrice do ser humano é cair na desculpa que a única referencia da infância são os seus próprios pais, o que não deixa de ser um fato.
Com base nisso ,tenho uma teoria bem pratica para educar esses “drugues” e marginais. Ela se baseia em implantar um micro chip em seu cérebro, que faz com que ele se pergunte pro resto de sua detenção:
-“Se roubei e matei, culpa de papai, pois o flagrei batendo e currando minha mamãe em seu quarto, mas temo que antes de roubar ou matar esse pobre pai de família, eu deveria saber se minha mamãe estava gostando daquilo...”.
A grande questão de um futuro próximo não é conversar sobre sexo com o seu filho, é conversar sobre as perversões do ser humano. Convenhamos que seja bem mais abrangente, e nos livra de ler “1984” de Orwell em sua caminha.

By Fun Machine