Eu, Robô (Nós Robamos)

Ser um robô deve ser um barato,
Não sentir amor, não sentir dor, não ser corrupto.
As fábulas de “Eu, Robô” ou “Blade Runner”, são obviamente do ponto de vista do ser humano, pois o fato da criatura querer ser o criador, é algo que Froid deve explicar, é grosso-modo um complexo de Édipo.
Querer ser tão bom quanto a seu pai, querer ser tão bom quanto á Deus. (Jesus que o diga!)
Cara, legal mesmo é ser como aqueles robôs dos clipes do Kraftwerk, pois eles conseguem fazer música sem um sorriso sequer no rosto.(Até me assuta!)
Fico imaginando uma fábula do ponto de vista dos robôs, pois ser um humano é algo que agrada somente um lado, fato é que o humano tem medo de perder sua “humanidade”.
Lembrei daquela cena de “Matrix” em que Cypher come um belo e suculento bife de mentira.
Comemos aquele bife todos os dias, até mesmo os vegetarianos não estão livres daquele pedaço de picanha mal passada.
O significado daquele pedaço de boi-morto? É a tal Humanidade, ou melhor, a vaidade humana.
Grande coisa...